sábado, 14 de maio de 2016

O cinto de castidade

O Cinto de castidade foi um acessório projetado para ser usado sobre o ventre, envolvendo totalmente os órgãos genitais e trancado ao redor da cintura por cadeado de modo a frustrar, limitar ou restringir a atividade sexual (penetração), orgasmo e a masturbação. Ao mesmo tempo, o cinto de castidade não impede a realização de outras funções fisiológicas, para que a sua utilização por períodos longos ou até indeterminados seja viável.

Os cintos de castidade podem ter sido usados de forma voluntária com a finalidade de proteção contra estupro, para evitar doenças, infidelidade ou ainda para eliminar a "possibilidade de o usuário cair na tentação e pecar (luxúria)" dentro de preceitos cristãos, e se autoflagelar dentro de um contexto religioso rigoroso.

Podem ter sido usados de forma obrigatória, com o intuito de torturar fisicamente ou psicologicamente inocentes, para intimidar, punir, coagir ou para obter falsas confissões.

Alguns pesquisadores consideram o uso de cinto de castidade na Idade Média como falácia, isto é, sem comprovação.

De qualquer forma, embora seja contrário ao senso comum, os cintos de castidade não são coisas de um passado remoto. Não são só objetos de museu, não caíram em desuso e nem estão extintos, mas continuam sendo produzidos, vendidos e utilizados hoje em dia, principalmente por homens, porém em um contexto totalmente diferente.

Ao longo dos anos foram criados e aperfeiçoados vários dispositivos, tanto para mulheres quanto para homens, buscando melhorias ergonômicas como segurança, higiene, tamanho e conforto para possibilitar o uso contínuo e indeterminado com maior garantia de eficácia e discrição.

Leia aqui um breve histórico.

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